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o vídeo não está completo, mas foi o que encontrei com melhor qualidade

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Se me ponho a cismar em outras eras
Em que ri e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...
E a minha triste boca dolorida,
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!
E fico, pensativa, olhando o vago...
Tomo a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...
E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!

Florbela Espanca
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Sinto-me inspirada, ou não. Talvez tenha sido da francesinha que comi ao jantar. Duvido muito mas... Apetece-me falar, neste caso é mais escrever.
Ás vezes faz bem abrir o coração, e estou numa dessas alturas. Existem situações que nos marcam, umas pelas positiva, outras pela negativa. É a vida.
Sem que existem imensas pessoas com vidas bem piores que a minha, nem comparáveis, mas... A mágoa que guardo dentro de mim acerca de certos assuntos, é significativa na minha vida. Pode não ser significativa em relação a outras, mas... É minha, e dói cá dentro.
Gostava de perdoar as pessoas que me magoaram, mas gostava mais de perceber como conseguiram não reparar no que me faziam ou fazer de conta que nada acontecia. Ui, que inocentes!
E ainda dizem que as amizades duram para sempre e blá, blá, blá... Muitas vezes duvido disso.


O título não está muito relacionado, ou mesmo nada, mas ultimamente tenho ouvido muito essa música.